O monge meteorologista
Sabemos que a água está constantemente a evaporar-se da superfície dos mares, rios, etc.; por isso a atmosfera contém sempre uma quantidade de vapor de água, em proporções que variam de dia para dia, dependendo de várias circunstâncias como a temperatura do ar ou a velocidade do vento. Sabemos também que certas substâncias orgânicas, tais como os cabelos, sofrem variações de volume muito sensíveis, sob a influência da humidade, sobretudo se os cabelos se encontrarem torcidos, formando uma corda. Esta propriedade tem sido aplicada na construção de instrumentos muito simples com os quais é possível prever o estado geral da humidade do ar. Neste caso, temos uma figura de um monge que possui um braço móvel, onde é fixa uma corda feita com cabelos. Quando há mais humidade no ar, o braço direto do monge eleva-se e a cruz indica a probabilidade de “Chuva”. Quando o ar está mais seco, a cruz indica a probabilidade de “Bom tempo”. A posição intermédia indica tempo “Variável”.
Outra variante deste instrumento apresenta um monge com um capuz móvel (ver imagem anexa). Quando há mais humidade no ar o capuz cobre a cabeça do monge. Quando o ar está mais seco a cabeça está descoberta. Muitos vezes estes objectos possuíam um termómetro associado.
Este singular objecto pertence à coleção do Gabinete de Física e é de origem francesa, possuindo as inscrições “Pluie”, “Variable” e “Beau-tems”.
Higrómetro de cabelo
FIS.0356
Data de aquisição: 1824 - 1851
Construtor desconhecido
Outra variante deste instrumento apresenta um monge com um capuz móvel (ver imagem anexa). Quando há mais humidade no ar o capuz cobre a cabeça do monge. Quando o ar está mais seco a cabeça está descoberta. Muitos vezes estes objectos possuíam um termómetro associado.
Este singular objecto pertence à coleção do Gabinete de Física e é de origem francesa, possuindo as inscrições “Pluie”, “Variable” e “Beau-tems”.
Higrómetro de cabelo
FIS.0356
Data de aquisição: 1824 - 1851
Construtor desconhecido